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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Divulgado o Resultado do Concurso de Poesias

     Na Hora Cívica dessa semana foram divulgados os nomes dos alunos ganhadores do Concurçso de Poesia que tinha como tema CARINHO,RESPEITO E DIÁLOGO envolvendo o PROJETO CATAVENTO.                           
       Parabéns aos ganhadores!                                                    

    Turma 21- Manuela Schneider 
    Turma 22- Samara dos S. Silva 
                     Gabriel Alencar Silva                       
    Turma 31- Alana de Bairros
    Turma 32- Matheus P. de Moraes
    Turma 41- Gabriel D. Kulmenau
                     Ana Paula de Oliveira
    Turma 42- Davi A. Martins
    Turma 51- Morgana P.  Lemos
    Turma 52- Eduarda Bof 
                     Vitória dos Reis 

               Postado por: Eduarda da Silva Bilhalva - Monitora do LIE 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Chegou a hora de brincar de poeta

    A turma 41, nessa semana escreveu cinco palavras que lembram a palavra MÃE. Listou as palavras no quadro, cada um escolheu duas  que combina( rimam) e formulou uma pequena frase. A professora escreveu essas frases no quadro e fomos complementando coletivamente.


Olha só como ficou nossa poesia!!!
    
                                          Minha Inspiração

           Minha mãe é legal e especial.
           Quando estou triste ou fico mal,
           ela sabe o que fazer
           para melhorar o meu astral.                                      

           Ela é muito querida
           e me protegerá por toda vida.
           Está sempre ao meu lado.
           Sinto-me muito amado!
    
            Às vezes, quando não me comporto
            minha mãe fica furiosa,
            mas como é bondosa,
            tem bom  coração,
            me chama atenção
            e aceita  meu  perdão.
               
             Aprendi com minha mãe
             ser responsável e amável!
             Me inspirei nela.
             Oh! Minha mãe bela
                                          
              Postado por: Vitória Reis Monitora do LIE

segunda-feira, 14 de maio de 2012

      A turma 12 pensou com carinho em algumas palavras que lembram a palavra MÃE. Escrevemos e decoramos um cartaz para mostrar o quanto as amamos.

Brincando com poesias

      A turma 32 observou a obra da TARSILA DO AMARAL, onde ela retrata a "Família".
      Conversamos na sala sobre as famílias de cada um e criamos uma poesia. Desenhamos as famílias e essa foi a nossa apresentação na Hora Cívica. 
       Confira o site oficial da Tarsila do Amaral .                                      http://www.tarsiladoamaral.com.br


            
        Aprecie a nossa poesia.


A FAMÍLIA

CONHECI UMA FAMÍLIA MUITO LEGAL,
ELA DAVA MUITO AMOR E CARINHO,
ELA ERA MUITO SENTIMENTAL,
E TINHA MUITOS AMIGUINHOS!

A MINHA FAMÍLIA É PEQUENA!
JÁ A MINHA É GRANDE,
TEM MAIS DE UMA DEZENA,
A MINHA FAMÍLIA É GIGANTE!

COM MINHA FAMÍLIA FUI PASSEAR,
NO ZOOLÓGICO, NA PRAÇA E NO PARCÃO!
E TAMBÉM FUI VIAJAR,
E NA VIAGEM TOCAMOS VIOLÃO!

TEM FAMÍLIAS ANIMADAS,
OUTRAS NEM TANTO,
TODAS SÃO ABENÇOADAS,
MAS NEM TODAS ACREDITAM EM SANTO.

FAMÍLIA É COISA LINDA,
TEM PAIS, TIOS, PRIMOS E AVÓS.
TEM TAMBÉM DINDO E DINDA,
A FAMÍLIA DÁ AMOR PRA TODOS NÓS!

A FAMÍLIA FAZ A ALEGRIA!
A FAMÍLIA É IMPORTANTE!
ELA NOS FAZ FELIZ TODO DIA,
ISSO É MUITO INTERESSANTE!
















domingo, 6 de maio de 2012

Conhecendo os personagens das histórias do Sítio do Picapau Amarelo que encantaram gerações





        Emília: É uma boneca de pano feita pela Tia Nastácia, com olhos de retrós preto, sobrancelhas lá em cima. Era muda até que engoliu a pílula da fala inventada pelo doutor Caramujo. Para ser nobre casou-se de mentira com o Rabicó. Parece muito com o ser humano e alguns acham ela chata, metida e feia de doer, só porque diz o que muitos gostariam de dizer.












Saci: Nas cidades e nas roças, todo mundo tem medo de Saci. É um perneta que adora fazer estripulias nos terreiros das fazendas e assustar os animais no pasto.







Visconde: Foi feito de um sabugo e palha de milho e costuma usar cartola. Para ele o saber é uma coisa gostosa e  os livros é que derem esse jeito a ele. Adora visitar a biblioteca, é um verdadeiro sábio. É admirado por todos.







Dona Benta: Essa senhora com 60 anos é dona do Sítio do Picapau Amarelo, um lugar muito bonito, com uma casa grande, muito antiga onde tudo é muito amplo e fresco. Seu nome é Benta Encerrabodes de Oliveira.






Pedrinho: É o querido neto de Dona Benta, o primo querido de Narizinho. Tem 10 anos, mora e estuda na cidade e o que mais gosta no mundo é passar as férias no sítio da vovó.








Príncipe Escamado: Anda em carruagem puxada por cavalos marinhos, tem um exército de peixes espada. Ficou noivo da Narizinho e levou toda a turma para conhecer as maravilhas do fundo do mar.





Narizinho: Lúcia é a neta da dona Benta e mora com ela na casa grande do Sítio do Picapau Amarelo. Por causa de seu nariz arrebitado todo mundo a chama de Narizinho. Ama os bichos e a natureza,  tem uma boneca e gosta de tagarelar.








Tia Nastácia: A melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem. Além de cuidar da cozinha, ela é uma faz-tudo na casa. Foi ela quem praticamente criou a Narizinho e quem fez a Emília. Sabe contar histórias como ninguém.






Rabicó: Esse porquinho salvou-se de ir para o forno porque Narizinho brincava com ele desde pequenino. Foi batizado de Rabicó porque só possuía um toquinho de cauda. Só pensa em comer.






Caramujo: Grande médico, o doutor Caramujo, de doença entende tudo. Cura qualquer coisa com suas pílulas milagrosas. Foi o doutor Caramujo quem deu à Emília a capacidade de falar.









Quindim: É um rinoceronte enorme que fugiu de um circo de cavalinhos no Rio de Janeiro e foi parar nas matas do Sítio de dona Benta. No começo só a Emília sabia onde ele estava.









Cuca: É uma horrenda bruxa que mora numa caverna escura. Tem cara de jacaré e garras nos dedos como os gaviões. Velha como o tempo, dorme uma noite a cada sete anos.





             Piquenique no ribeirão
                                                                          
        Simone Saueressig

            Não sei onde foi que a Emília viu que um dos passatempos da nobreza de antigamente era passear pelo campo. Marquesa que era, a boneca resolveu imitar. Convidou Narizinho, o Visconde, e Rabicó para ir junto, mas estavam todos muito ocupados. Narizinho escrevia sua tese de mestrado, o Visconde estudava informática e Rabicó havia encontrado uma abóbora esquecida.
        – Besteira! – ela emburrou. – Não vai ser por falta de séquito que vou ficar em casa!
                                                                                                                
E saiu de bolsa de plástico verde e óculos de papel celofane azul para proteger os olhinhos de retrós preto.
Foi até o pé de ingá junto do ribeirão e uma vez aí, esbaldou-se! Puxou da bolsa tudo quanto era coisa: toalha alvíssima (um guardanapo de papel), leque de plumas (meio espanador que afanara da despensa), e outros eteceteras. Deitou-se ali, ficou se abanando e filosofando, mas logo perdeu a paciência. Revirou para um lado, revirou para o outro e por fim resolveu apelar para o último recurso: tirou da bolsa o tubo de protetor solar que Vó Benta comprara no verão anterior e besuntou-se com o que restava do creme. Ficou melecada, que pano não é pele, e de melecada, ficou amolada.
– Muito chato esse piquenique. Vou embora!
            Mas aí torceu o nariz. Ia levar tudo aquilo de volta? Amolação das amolações! Pra que carregar? Já estava tudo usado mesmo! Resolveu jogar tudo no riacho. Toalha de papel, meio espanador, tubo de protetor solar, sacola de plástico... tudo! Feito o carreto, bateu uma mão contra a outra e foi voltando, voltando...
            Aí, pimba! Tropeçou numa pedra que não viu, revirou o maior tombo e tchimbum! Foi parar no ribeirão. Quando deu por si, estava no Palácio-das-Águas-Claras, casa de tantos amigos queridos.
            – Boa idéia, essa minha! Vou visitar Doutor Caramujo e ver se ele tem um remédio para a arteirite da Vóvo! – resolveu.
            Queria dizer “artrite”, é claro, mas sabe como é a Emília!
            Entrou palácio à dentro, não encontrou ninguém. Estava deserto. Mas de tanto andar, deu com o tubo de protetor solar que tinha jogado n’água. O malandro estava no trono do Príncipe, coroado com um pneu de bicicleta. O tubo inclinou-se sobre ela, ameaçador e perguntou:
            – O que foi que você trouxe para mim?
            Emília ficou boquiaberta com aquela exigência.
            – Trazer? Como assim, “trazer”? Quando eu vinha visitar o Príncipe Escamado sempre me regalavam muitos presentes, ouviu? Vestidos, um primor! Aqui eu sou visita. Chame o Doutor Caramujo e você vai ver só!
            – Aqui não tem mais príncipe, nem Doutor Caramujo, nem aquele sapo do brejo que todo mundo chamava de “major”, o tal do Major Agarra.
            – E cadê eles? Viraram comida de tubarão? – ela perguntou curiosa.
            – Não sei, não me interessa e tenho raiva de quem sabe. Quando a gente chegou, eles fugiram, o tubarão incluído! – desprezou o tubo plástico.
            – “A gente”, quem?
            – Eu, o Rei Tubo, a primeira-dama Sacolinha Sem Fim, meu primeiro ministro Papel Molhado e o nosso general Espana-Encrenqueiros! Vamos abrir um condomínio de luxo só para lixo urbano, expulsar todos os peixes e dominar os oceanos.
            E deu uma risada maligna, hahahaha! Emília pensou depressa “eu vou é puxar o meu carro!” e mais depressa ainda se obedeceu. Antes de conhecer o ministro e o general, correu ribeirão à fora.
            Uma vez na margem, a bonequinha ficou pensando. Ahá, mas ela não ia ser Emília se não desse o troco. Não ia ser um tubo de plástico que ela tinha jogado na água que ia levar a melhor, não mesmo! Nem uma toalhinha de papel miserenta, ou um espanador pela metade, ou aquela sacolinha besta. Pegou um galho e pescou todos eles do fundo do ribeirão, inclusive aquele pneu bocó que o pseudo-rei tinha usado como coroa. Feito isso, levou-os todos de volta ao sítio e uma vez lá resolveu cooperar com uma mania que Dona Benta tinha inventado e que ela tinha achado uma besteira das maiores, uma tal de separação de lixo. Jogou o primeiro-ministro, o general, o “rei”, sua coroa e sua primeira-dama na lata dos inorgânicos.
            – Conheceu, papudo? – gritou para dentro da lata.
            Ajeitou os óculos de sol no nariz e saiu batendo as mãozinhas, satisfeita da vida. 


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